domingo, 23 de outubro de 2011

A MARCHA DOS INTERNAUTAS BRASILEIROS CONTRA A CORRUPÇÃO






A nossa mídia patronal, por justa causa própria, tem omitido informações, para retirar o foco da opinião pública brasileira das manifestações globais em repúdio ao caos econômico, social e ambiental, provocado pela usura ilimitada do sistema capitalista e exigindo o fim do terrorismo financeiro dos banqueiros privados, sediados em Wall Street, donos do Banco Central norte americano, enganosamente chamado de Federal Reserve.

Dando exagerada importância às inocentes marchas dos internautas brasileiros contra a corrupção no Brasil, o que a nossa mídia patronal divulga, a respeito do que se passa pelo mundo, cheia de cuidados e sem o merecido destaque, é uma tal de “revolta popular contra a crise mundial”.

Acontece que os grandes banqueiros sediados em Wall Street são os credores da dívida pública global e os maiores corruptos e corruptores do planeta.

Para manter seu alto padrão de riqueza e poder, os mega agiotas de Wall Street matam, destituem, financiam e compram governantes, compram igualmente o voto dos legisladores, que, majoritariamente, são representantes exclusivos do seu próprio bolso e não dos interesses de seus eleitores.

Mandando sempre em governa e legisla, a máfia do sistema financeiro internacional submete todos os governos ao pagamento prioritário de suas dívidas públicas, à custa do salário, da aposentadoria, do patrimônio, do sofrimento e das aspirações das populações mundiais.

Um justíssimo calote reparador, mesmo uma moratória unilateral dessa dívida, ou a perda do poder político dos banqueiros, ou ambos, de preferência, significam a derrocada desses terroristas do capital. Minoria que é defendida e blindada pela mídia patronal internacional e por todos os demais beneficiários de suas propinas e da impunidade. A derrocada desses terroristas vai proporcionar uma vida digna a todos os cidadãos do mundo.

É precisamente isso que as pessoas mobilizadas no mundo inteiro estão querendo com a sua marcha. E é isso que a nossa imprensa patronal tem ocultado.

Aqui no Brasil, os nossos internautas, em marcha, expressam a sua indignação com a corrupção de políticos, de burocratas, de magistrados e de empresários. Trata-se de justa indignação, porém essa revolta, pacífica e inconsequente, contra a arraia miúda a serviço dos grandes banqueiros, é tudo que a imprensa patronal brasileira adora.   

Nosso problema é de representação. A maioria dos eleitores não tem quem a represente no executivo, no legislativo, nem no judiciário. A bandeira desse movimento brasileiro contra a corrupção deve ser a de uma reforma política já.

Mas não essa palhaçada de reforma que os corruptos estão discutindo no governo e no Congresso e vão empurrando com a barriga.

A reforma política deve ser feita para retirar todo poder dos partidos políticos, para acabar com essa autonomia dos parlamentares de representar o seu próprio bolso e para garantir o poder político ao cidadão eleitor.

O voto tem que ser livre, universal, secreto e distrital. Nós avançamos muito no nosso sistema de apuração de voto, o que já é meio caminho andado para a reforma que estamos propondo.

Basta que a urna eletrônica imprima o voto do eleitor, o eleitor guarde seu voto impresso, e a justiça eleitoral fique responsável pelo sigilo do voto.

Em caso de qualquer representante distrital quebrar o compromisso assumido com os seus eleitores, ou for flagrado em práticas ilegais, os eleitores pedem a quebra de seu próprio sigilo eleitoral e mediante expressa solicitação, com base no seu voto revelado, destituem o corrupto e nomeiam, no mesmo pedido, outro representante. Seja lá o que for esse indigno titular de mandato popular: prefeito, vereador, deputado, governador, presidente, ou senador,

Logo em seguida, que se convoque a Assembléia Nacional Constituinte e pela primeira vez na história nos livraremos de uma vez da corrupção e teremos leis e um país construído pela vontade da maioria. E a maioria não é feita de banqueiros e patrões.

Portanto internautas brasileiros em marcha: comecem a repensar os dizeres de sua indignação, escritos em suas faixas e em seus cartazes. Escrevam neles REFORMA POLÍTICA JÁ.


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