domingo, 1 de dezembro de 2013

A verdade verde de fazer medo e a mentira amarela de fazer fome.


Mayer Amshel Rothschild (1744 – 1812)


A tarefa agora é árdua e dupla. Exumar a verdade enterrada viva e descozinhar a apetitosa mentira da nossa realidade política, econômica e financeira, oferecida pelo sistema neoliberal ao bravo povo brasileiro. Mas é fácil. Basta expor os fatos históricos incontestáveis e vigiar para não acrescentar paixões e opiniões, que podem macular a verdade.

A tirania acontece desde que a humanidade deixou de ser solidária em sua própria família e em seu grupo e passou a competir e a acumular bens e dinheiro individualmente.

Na idade média, a habilidade e a usura semita no controle da economia global, mediante o monopólio do sistema financeiro, estabeleceram as bases da espoliação do mundo, na mesma amplitude que vigora até hoje.

Essa vocação semita de controlar a economia global, realizado pelos todos poderosos banqueiros judeus, os conhecidos moneychangers da idade média, foi consolidada e sistematizada no século 18 pelo senhor Mayer Amshel Rothschild (1744 – 1812), e muito didaticamente explicada por ele ao declarar aos quatro ventos, sem medo e sem pudor “Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis”.

Os Rothschild expandiram os seus negócios e foram emitir e controlar o dinheiro naquela que viria a ser a maior potência econômica do planeta, após a 2ª grande guerra mundial. E por falar em guerras, depois que os reinos europeus deixaram de investir em viagens de exploração e colonização do novo mundo, elas, as guerras, que já eram importantes, passaram a ser a maior fonte de lucro da família e eles,  os Rothschild, não demonstravam o menor constrangimento em serem tão imparciais nas guerras que estimulavam, financiando os dois lados em conflito. Foi assim que esses grandes banqueiros judeus financiaram os países aliados para derrotar Hitler, como abasteceram Hitler de dinheiro suficiente para que ele, entre outros mal feitos, exterminasse judeus.

Esse lucrativo negócio de emitir e controlar o dinheiro de uma nação levou muito patriota norte americano a investir contra essa usurpação da soberania nacional. Mas qualquer cidadão influente que se manifestasse publicamente, ou tomasse alguma atitude contra essa espoliação, foi e ainda é sumariamente assassinado. Banqueiro poderoso e bem sucedido não pode ver seu negócio correr riscos.

James Garfield, por exemplo, o vigésimo presidente dos Estados Unidos, logo no início do seu governo, resolveu acabar com essa orgia dos banqueiros judeus de emitirem e controlarem o dólar. Garfield declarou publicamente a sua intenção libertária, afirmando que “Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda indústria e comércio. Quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada por um punhado de gente poderosa no topo, não precisamos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão”. Garfield nem teve tempo de apresentar a lei devolvendo ao Departamento do Tesouro a função usurpada pelos Rothschild. Uma semana depois dessa declaração, ele foi assassinado.

Os Rothschild e seus sócios no Federal Reserve continuaram firmes no princípio estabelecido por Mayer Rothschild de concentrarem seus esforços na tarefa de emitir e controlar o dinheiro norte americano, até o ano de 1963, quando o presidente John Kennedy promulgou a Ordem Executiva nº 11.110, que punha um fim às regalias do Federal Reserve, o banco central privado norte americano, passando para o Departamento do Tesouro a soberana incumbência de emitir e controlar a moeda do país.  Essa atitude patriótica contou com o apoio do Congresso, conseguido através do empenho e prestígio de seu irmão, o senador Robert Kennedy.

Os Kennedy foram assassinados num golpe de estado relâmpago e o poder político nos Estados Unidos da América passou a ser exercido diretamente pelos banqueiros judeus do Federal Reserve que, imediatamente, retiraram de circulação centena de milhões de dólares, lastreados em prata, emitidos pelo Departamento do Tesouro, devolvendo ao Federal Reserve os seus privilégios de emitir e controlar a moeda do país. A partir de então, os banqueiros do Federal Reserve passaram a nomear um seu funcionários para exercer as funções de presidente da república dos Estados Unidos da América do Norte, cuidando para que essa nomeação seja sempre referendada por eleições aparentemente democráticas, mas visceralmente controladas por eles com extrema habilidade.

Logo em seguida, preparando o grande golpe financeiro global, anunciado pouco depois por Richard Nixon, gerente do Federal Reserve no exercício da presidência da maior potência econômica, bélica, atômica e política do mundo, todos os países satélites sul americanos sofreram sucessivamente golpes de estado, para retirar do poder presidentes eleitos democraticamente, substituídos por confiáveis funcionários militares do Federal Reserve e, depois do extermínio dos heróis insurgentes e das pessoas influentes na defesa de latino americanas pátrias livres, soberanas e democráticas, os funcionários  militares do Federal Reserve foram gradativamente substituídos por funcionários civis.

Finalmente, no dia 15 de agosto, num modorrento domingo do ano de 1971, Richard Nixon comunicou ao mundo que a partir de então a paridade do dólar com o ouro deixava de existir. Vingativos e usurários, os patrões de Nixon então passaram a emitir o dólar à rodo e o mundo viu-se diante de uma enxurrada de dólares sem lastro, provocando um excesso dessa moeda em poder dos banqueiros globais.

E foi assim que banqueiros do mundo inteiro miraram os quintais do mundo capitalista e acertaram empréstimos a taxas nunca vistas, em torno de 5% ao ano. Foi uma festa de arromba colonial, uma orgia colossal com esse papelzinho verde sem lastro dos banqueiros judeus. Todos os países latino americanos, exceto Cuba, tomaram vultosos empréstimos, comprometendo-se até a medula com esse dinheirinho barato, imposto ao mundo como moeda de trocas internacionais.

Mais ou menos 10 anos durou essa farra arrasadora, porque, em 1979, os banqueiros judeus decidiram, unilateralmente, elevar as pequenas taxas de juros de 5% ao ano para estratosféricos 20% ao ano, pegando todos os países tomadores com as cuecas na mão. Em 1981, a situação econômico-financeira dos países devedores chegou ao limite do desespero subserviente. Em 1982, México, Argentina, Brasil e Peru naufragaram numa crise sem precedentes, obrigando-os a suspender o pagamento das parcelas desses empréstimos. Crise semelhante à essa que hoje está sufocando principalmente a Grécia, a Itália, a Espanha, a França, Portugal e países do leste europeu.

Conforme o bom senso e de acordo com o que estabelece vários princípios de Direito Internacional, qualquer alteração nas taxas e condições inicialmente pactuadas entre as partes exige uma ampla revisão contratual. Isso sem falar no absurdo conflito de interesses, porque os banqueiros credores são os mesmos que comandam as instituições financeiras globais, que determinam a variação das taxas de câmbio e de juros. Apesar de tudo isso, nenhum pinto país dá um pio sequer, porque todos, isso mesmo, todos os governantes de hoje são mensaleiros dos banqueiros do Federal Reserve.

O socorro prestado pela raposa às galinhas veio através do FMI, também controlado pelos mega banqueiros judeus. Acenando com empréstimos para o pagamento dessa dívida ilegal e imoral, o FMI exige como garantia que os países devedores façam acordos, transferindo para seus bancos centrais todas as dívidas contraídas por empresas privadas e por instituições públicas. E isso é logo feito, porque já estava previamente acertado com quem de direito.

Aqui no Brasil, todas as dívidas de empréstimos internacionais, tanto as dívidas do setor público, quanto as dívidas do setor privado, foram assumidas pelo Banco Central do Brasil. Isso mesmo, o BC assumiu o papel de devedor de um dinheiro que o Tesouro Nacional nunca recebeu, nem receberia, porque toda essa dinheirama foi embolsada por empresas privadas estrangeiras com filiais no país, na maioria das vezes através de operações triangulares fraudulentas, para burlar a nova lei de remessa de lucros para o exterior, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente João Goulart.

Isso mesmo, o bravo povo brasileiro paga uma dívida bilionária, da qual nunca viu um tostão sequer, enquanto o governo se esforça para atingir a meta de superávit primário, para pagar juros e amortização dessa dívida, fraudada e prescrita, ficando praticamente sem recurso algum para promover o bem estar do bravo povo brasileiro.

Hoje, a dívida pública do Brasil, que é paga por todos nós, está em mais de 3 trilhões de reais, o que corresponde a mais de 48% do orçamento da União. E essa dívida não para de crescer, porque existe um esquema, uma máfia global da dívida pública, controlada pelos banqueiros do Federal Reserve, com a missão de transferir permanentemente recursos públicos para o setor financeiro privado.

Essa máfia determina a política econômica dos países, estabelece as principais metas de cada governo, metas que nunca são o bem estar social, mas, é claro, são o superávit primário e as metas de inflação, para assegurar o pagamento prioritário da amortização da dívida pública e de juros da dívida, que atualmente, ano de 2013, somente aqui no Brasil representa mais de 2,3 bilhões de reais por dia. Repito, entregamos 2,3 bilhões de reais por dia ao sistema financeiro internacional! Dinheiro que dá para oferecer transporte público gratuito de alta qualidade, ensino público gratuito de excelência e assistência médica gratuita eficiente à toda população brasileira.

A máfia da dívida pública global atua livremente no modelo político, econômico, no sistema legal e na imprensa patronal, contando para isso com o luxuoso e bem remunerado auxílio de vendilhões da pátria, no executivo, no legislativo, no judiciário, no empresariado e na mídia.

Por exemplo: formulada, votada, aprovada e promulgada no governo de Fernando Henrique Cardoso, a Lei de Responsabilidade Fiscal, aparentemente feita para moralizar a gestão pública, nada mais é do que um instrumento legal que obriga os governantes brasileiros, funcionários assalariados do Federal Reserve, a priorizar o pagamento da dívida pública aos banqueiros, sobre qualquer outro pagamento. Isso mesmo, caso ocorra uma calamidade social e o gestor público escolha não pagar a divida, para utilizar dinheiro público no socorro às vítimas da tragédia, o gestor não pode fazê-lo sem pagar muito caro por isso, porque a Lei de Responsabilidade Fiscal manda aplicar o Código Penal, criminalizando e punindo o gestor público, obrigando-o a devolver ao Tesouro Nacional o dinheiro “ilicitamente” gasto para socorrer a população.

A História da dívida pública brasileira é revoltante. É puro vandalismo do capital. Como todos nós brasileiros, o Brasil já nasceu endividado de um dinheiro não desfrutado, obrigado que foi a pagar dívidas de Portugal com os banqueiros judeus da Inglaterra.

Em 1970, um período negro, de total falta de transparência, apelidado de “Milagre Brasileiro”,  a ditadura assumiu inúmeros empréstimos visando financiar operações militares para assassinar os legalistas e realizar obras faraônicas de infra-estrutura, superfaturadas, como a delirante e perdulária rodovia Transamazônica, que até hoje, passados mais de meio século, continua intransitável, inacabada.

Do vultoso valor desses empréstimos da ditadura militar, a CPI da dívida pública só encontrou documentos contratuais comprobatórios de menos de 20% do valor dessa dívida. O Banco Central do Brasil assumiu 100% de uma dívida contraída no exterior, cuja origem só tem comprovação documental de menos de 20%. Isso mesmo, mais de 80% da dívida pública brasileira foi torrada pela ditadura militar para enriquecer políticos e oligarcas subservientes e para torturar e assassinar patriotas revoltados, “vândalos”, “terroristas”, que deram suas vidas numa luta solitária e desigual, para impedir tamanha espoliação e trazer de volta ao Brasil o estado democrático de direito.

O Banco Central do Brasil, isto é, o povo brasileiro, é devedor de uma dinheirama que nunca recebeu. Assumir o ônus de dívida dessa natureza, por si só é um forte indício de total ilegitimidade dessa dívida.

Os acordos assinados pelo Banco Central do Brasil estipulam o pagamento de uma parte dos juros e a maior parte é incorporada ao saldo devedor. Por essa razão, a dívida pública brasileira não para de crescer, por mais que se pague. Virou uma bola de neve montanha abaixo, ou uma vaquinha verde e amarela indo firme na direção do brejo.

Nos anos da década de 1980, a nossa dívida pública foi muito discutida em comissões do Congresso Nacional. Em 1983, uma dessas comissões produziu um relatório impecável, apontando verdadeiros crimes de lesa pátria. A imprensa patronal abafou o assunto e a denúncia não foi adiante. Enterraram a verdade viva!

Em 1987, tendo como relator o senador Fernando Henrique Cardoso, outra comissão do Senado Federal confirmou os crimes financeiros praticados por brasileiros e estrangeiros contra o Brasil e também não repercutiu. Asseguraram o sepultamento da verdade!

Como um estéril resultado de tanto debate, os constituintes incluíram na atual Constituição Federal um dispositivo indicando a necessidade de ser feita uma auditoria da nossa dívida pública. A comissão formada para fazê-la esbarrou em muitos obstáculos e problemas políticos, provocados pela maioria parlamentar do governo neoliberal. Mesmo assim, aos trancos e barrancos, o relator da comissão de auditoria da dívida, senador Severo Gomes, após análise dos documentos apresentados e dos aspectos jurídicos dos acordos, chegou à conclusão de que as abusivas cláusulas contratuais eram nulas de pleno direito. Isso mesmo, de acordo com a lei internacional a nossa dívida não existe.

Severo Gomes escreveu em seu relatório: “Esses acordos colocam o Brasil de joelhos, sem brios poupados, inerme e inerte, imolado à irresponsabilidade dos que negociaram em nosso nome (grifei) e à cupidez de nossos credores. Renúncia de soberania talvez nós já tenhamos tido algumas, mas uma renúncia declarada à soberania do país é a primeira vez que consta de um documento e faz dele talvez o mais triste da história política do país”. Mais uma vez o escandaloso sepultamento da verdade viva foi abafado pelo governo e pela imprensa patronal e a dívida pública brasileira continuou crescendo. E todos nós continuamos a ser enganados!

O mais grave de tudo é que, além de ilegal, essa dívida foi prescrita. Em idêntica situação a do Brasil, o Equador obteve a declaração de prescrição da dívida nos tribunais internacionais, aos quais jamais recorreram os nossos governantes neoliberais do PSDB e aliados e os neo-neoliberais do PT e aliados.

Em 1992, a dívida pública brasileira com os banqueiros do Federal Reserve foi prescrita. Os acordos da década de 1980, assinados em Nova York, são regidos pela lei local. Segundo a lei local, as dívidas prescrevem seis anos após a interrupção de seus pagamentos, se não forem reclamadas pelos credores, pois quando uma parcela da dívida deixa de ser paga, na data estipulada, dá-se a antecipação do vencimento de toda dívida.

Em 1986, o Brasil interrompeu o pagamento dos juros de todos os acordos assinados pelo Banco Central. A partir da data da interrupção do pagamento dos juros, começa a transcorrer o prazo de prescrição. Seis anos se passaram sem haver qualquer reclamação por parte dos credores, tanto na esfera administrativa, quanto na diplomática ou judicial. O Banco Central do Brasil não foi instado pelos credores a efetuar o pagamento e a dívida foi prescrita. A nossa dívida com os banqueiros judeus morreu em 1992! Ninguém divulga esse fato absolutamente verdadeiro. Continuamos enganados pelo sistema.

Nesse mesmo ano de 1992, tem início a maior negociata da História do Brasil. Diante dela, tudo que se rouba e se roubou, antes e depois dos dois governos do PT, não passa de alguns trocados, de esmolinhas de cego. Diante dessa negociata da ressurreição de uma dívida morta, Diceus, Delúbios, Valérios, Lulas, filhos de Lula, Dilmas e companhia, em princípio, são meros trombadinhas.

Morta a dívida, o governo nem esperou os três dias bíblicos para promover a sua ressurreição. A mega corrupção da ressurreição da dívida morta começou ainda no ano de 1992, quando o governo e a maioria governista no Senado Federal pressionaram para que fosse aprovada uma resolução autorizando uma nebulosa negociação no exterior de mais de 60 bilhões de dólares. Essa pressão para aprovação da resolução foi tamanha e tão eficiente, que o documento saiu do Ministério da Fazenda para o Senado, foi aprovado a toque de caixa e no mesmo dia da aprovação foi publicado no Diário Oficial o parecer favorável da Procuradoria da Fazenda. Uma velocidade e eficiência jamais vistas na burocracia brasileira.

Dessa cabulosa negociação, sabe-se apenas que ela aconteceu no Canadá, mas o seu instrumento contratual jamais apareceu. O time escalado pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central, para fazer essa negociação tinha 3 nomes, que ganharam grande destaque nos anos subsequentes: Armínio Fraga, Pedro Malan e Murilo Portugal. Esses três mosqueteiros não possuíam cargos no governo e lideraram as negociações como meros consultores.

Com essa negociação de picaretas, feita em 1992, toda a dívida da década de 1980 com os banqueiros do Federal Reserve foi transformada em títulos, em papéis de dívidas, negociáveis no sistema financeiro, conhecidos como bônus brandy.

Esse conhaque de malandragem ficou envelhecendo em barris de lama, durante o governo do presidente Itamar Franco, de 1992 até encontrar ambiente propício para o seu consumo, o que se deu em 1994, no governo de Fernando Henrique Cardoso, porque o Presidente Itamar Franco, um dos raros políticos honestos na História do Brasil, não podia saber e, se viesse a saber, por certo não concordaria com nada dessa bandidagem, que acontecia nos subterrâneos do seu governo.

Os três mosqueteiros mor da picaretagem brasileira foram nomeados por FHC para cargos estratégicos em seu governo. O consultor Pedro Malan virou Ministro da Fazenda; o consultor Murilo Portugal virou Presidente do Tesouro Nacional e o consultor Armínio Fraga virou Presidente do Banco Central. Que tal?

Quanto à conversão da dívida em papéis negociáveis, essa operação de tão escandalosamente suspeita não foi aceita por bolsas de valores regulares e foi feita no remoto paraíso fiscal de Luxemburgo, onde 9 entre 10 bandidos do mundo lavam ou escondem o seu dinheiro sujo. E além de tudo, essa foi uma conversão direta de títulos, porque, sem o menor interesse de oferecê-los ao mercado, recebendo dinheiro em troca, o governo escolheu fazer uma troca direta de papel sujo por papel podre e, ainda por cima, pagando juros, comissões, encargos, propinas e tudo de habitual nesse tipo de operação. E mais uma vez, centavo algum entrou no país. E a dívida cresce sem parar, toda vez que se assume uma dívida sem receber dinheiro em troca. Dívida sem contrapartida. Em 1994, no governo Fernando Henrique Cardoso, o país converteu em bônus brandy uma dívida morta.

Mas o grande desfecho desse gigantesco golpe aconteceria no auge de outro grande golpe: o golpe das privatizações. Essa moeda podre convertida foi usada para comprar as melhores e mais rentáveis empresas públicas do Brasil, na segunda maior negociata de nossa história, a orgia das privatizações do PSDB e aliados. Quando esse papel podre entrou no Tesouro Nacional, em 1994, o seu suspeitíssimo presidente Murilo Portugal trocou esse papel podre por dívida interna, dando início à nova bola de neve da dívida interna, cujos credores majoritariamente são estrangeiros e são a maioria deles os donos do Federal Reserve.

Depois veio mais uma grande negociata, a do Plano Real, com altíssimas taxas de juros internos e importações livres, para forçar a indústria brasileira a baixar os preços e falirem, como muitas indústrias brasileiras, de fato, faliram, ou foram vendidas a empresários estrangeiros, à preço de banana.

A euforia de importações do Plano Real foi paga com o Brasil abrindo para o investidor estrangeiro a compra de títulos da dívida interna, que paga os maiores juros do mundo. Foi assim que o Brasil de FHC controlou a sua inflação: divida externa para ressuscitar dívida morta e dívida interna para sustentar o Plano Real.

Benefício algum para a nação vem em forma de educação, de saúde, de segurança, de transporte, de emprego. Pagamos os mais elevados tributos do mundo para nada receber em troca e ver, com toda ordem e sem progresso, o nosso dinheiro  ser transferindo para o sistema financeiro internacional e gordíssimas comissões propineiras entrando nos bolsos e nas cuecas de seus agentes no país.

Dei essa volta enorme, para exumar a verdade escondida de um povo traído, enganado pelo seu governo. Mudam os governos, mas os nossos presidentes são todos eles funcionários do Federal Reserve. Ou será que a presidente Dilma Roussef também está sendo enganada, como foi enganado o presidente Itamar Franco, e ela desconhece tudo isso que acontece embaixo de seu nariz?

Fiz essa volta enorme, para dizer que não adianta pintar o rosto de verde e amarelo e ir ordeira e pacificamente fazer estéreis manifestações cívicas, nas avenidas e praças brasileiras.

O país precisa, sim, é de um presidente, ou de uma presidente, que tenha ficha limpa, muita coragem e verdadeiro amor pelo seu país, a ponto de arriscar a própria vida. Dilma Roussef tinha esse amor e coragem, quando lutou e arriscou a vida para devolver ao país a democracia roubada pela ditadura. Hoje parece que o seu amor e coragem  empalideceram, perderam a cor.

Assim que Barack Obama, colega de trabalho de Dilma Roussef no Federal Reserve e seu superior hierárquico, foi informado de que documentos sigilosos tinham sido levados do serviço secreto americano por um patriota, ele imediatamente ligou para Dilma e a preveniu que aquilo que todo mundo desconfia ia ser revelado pela imprensa internacional. Repassou instruções superiores para que ela ficasse revoltada por “saber” que ela e o Brasil são monitorado por Washington e que ela se mostrasse publicamente bastante “desapontada” com isso, fizesse birra, desmarcasse encontros, o escambau, mas que estava terminantemente proibida de dar asilo ao patriota americano, que revelou documentos ultra secretos sobre o controle norte americano das comunicações confidenciais de outros países.   

O que se viu então foi um teatrinho mambembe de Dilma indignada com a espionagem americana. Caso fosse a presidente livre e governasse um país soberano, ela deixaria de pagar a dívida que não devemos, no primeiro dia de governo, e teria, sim, dado asilo político a Edward Snowden, o patriota norte americano, perseguido benfeitor do mundo livre.  

Andei essa volta inteira, para dizer que a suspensão do pagamento de nossa dívida prescrita só se dará quando mais “vândalos” esclarecidos invadirem o Congresso Nacional, as ruas, as avenidas e as praças  com seus ardentes fachos e porretes revolucionários e uma pessoa honesta, verdadeira em seu amor e coragem, assumir a presidência do Brasil, para governar e não para mamar.








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