domingo, 21 de setembro de 2014

A prova do crime

Candidatos à presidência no debate do SBT


 País imobilizado por uma dívida pública crescente, cujo montante hoje supera a metade do valor de tudo que é capaz de produzir e, ano após ano, obrigado por força de lei entreguista a destinar quase tudo que arrecada de impostos ao pagamento de juros e amortização dessa dívida, mesmo assim, a cada eleição para presidente da república o que se vê é um bando de gente acenando para o povo, querendo governar o Brasil.

É fácil entender tanta ambição para governar um país paralisado e quase morto pelo sistema financeiro internacional. O Brasil é uma plutocracia e plutocracia quer dizer governo dos ricos, pelos ricos e para os ricos. Para governar, a plutocracia usa delinquentes que rapidamente se tornam gordos políticos, mamando nas tetas do governo, e eles estão sempre lá, no governo, como moscas no açúcar, ou disputando o poder, como abutres na carniça.

E eleição após eleição, a história se repete e essa verdade fica escancarada no debate eleitoral, conduzido pelos meios patronais de comunicação de massa.

Só se fala e só se pode falar nas questões periféricas de corrupção, de saúde, de educação, de emprego, de transporte público, de segurança, de impostos, de infra-instrutora, num país sem um tostão sequer para investir na solução de seus problemas sociais. Do mais grave assunto, a questão central que deve prevalecer no debate, se o debate for honesto, a questão da falência do Brasil, abatido por sua dívida pública, não se pode falar. E não abordando esse assunto, todos os candidatos demonstram estar visando o bolso do sistema financeiro internacional e que estão mesmo é querendo mamar o pouco do que ainda resta nas tetas saturadas do governo do Brasil.

Como a maior parte da dívida pública brasileira é uma farsa, montada por governantes elitistas traidores da pátria, aquele candidato ou candidata que se eleger e continuar pagando o que não devemos, também vai receber um bônus do sistema financeiro, uma gorda propina de pelo menos metade dos 3 bilhões de reais diários, que são desviados do Tesouro Nacional para os grandes banqueiros internacionais.

Então, resolvemos aproveitar este ano eleitoral para provar esse fato aos nossos leitores, perguntando a Dilma Rousseff, a Aécio Neves, a Marina Silva e a Luciana Genro como eles farão para cumprir as promessas de campanha, nesse país levado à bancarrota por uma dívida pública forjada?

Como todos fugiram dessa questão e nenhum deles respondeu, fica evidente que todos eles continuam traindo e enganando os eleitores, discutindo e prometendo o que não vão poder fazer por falta de dinheiro.

Ah! Com a suspensão do pagamento dos juros e das amortizações da nossa dívida pública fictícia, para discuti-la nos tribunais internacionais, como fez apenas o Equador, o Brasil resolve todas as suas mais urgentes questões sociais, em menos de 2 anos.

Mas, numa plutocracia neoliberal como a nossa, quem vai querer resolver os nossos gravíssimos problemas sociais, em prejuízo da sua ambição pessoal por acumular dinheiro, bens materiais e riqueza?

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