domingo, 11 de janeiro de 2015

Uma tragédia anunciada.

Que conversa é essa D. Dilma? A Quem a senhora está querendo defender?
ISSO É UM ABSURDO, DILMA QUESTIONANDO QUEM ESTÁ CERTO NO ATAQUE TERRORISTA NA FRANÇA. É O FIM DO MUNDO.

De longe, chega o clamor desesperado, insano, dos vejistas. Dessa vez eles estão rosnando, latindo e piando contra uma manifestação da presidente reeleita Dilma Rousseff, pedindo à policia francesa muito cuidado e prudência na apuração dos fatos relacionados ao massacre de 12 jornalistas em Paris, para que se aponte corretamente todos os culpados, de modo que responsável algum deixe de ser punido.

Com essa atitude isolada, Dilma Rousseff foi a única, entre todos esses estadistas “meia boca”, que governam seus países capitalistas para os banqueiros de Wall Street, capaz de uma atitude compatível com o que chamamos de dignidade humana.

A prepotência, a arrogância, a pretensa superioridade segregacionista e discriminatória da civilização plutocrática ocidental se atribui o direito de poder ferir os sentimentos sagrados de um povo, que é capaz de qualquer sacrifício pelo seu amado Deus e pelo seu sublime Profeta. Um povo que imola dois dos seus mais valentes heróis, enfrentando as armas, o poder e o ódio assassino da civilização européia capitalista, "civilização" que chama de descobrimento a invasão de países para saquear os seus tesouros e chama de conquista o massacre, não de 12 pessoas, mas o extermínio de incomparáveis civilizações nativas e de centenas de milhares de seus cidadãos desarmados.

Os dois heróis muçulmanos deram as suas vidas, não para saquear riquezas alheias e massacrar nações inteiras, visando se apropriarem do dinheiro do povo, como é costume entre nós, mas para fazer justiça à sua fé profanada publicamente por cretinos irresponsáveis, estimulados pela usura e ganância de seus patrões. 

Infectados pelo sistema capitalista, em acelerado processo de putrefação global, estamos acostumados a sempre ter alguém para explorar e para fazer o trabalho sujo, duro e pesado por nós. Até mesmo o nosso próprio Deus foi usado para morrer na cruz por nós, que somos incapazes de fazer por Ele o menor esforço que seja, ocupados que estamos em usá-Lo para extorquir dinheiro dos infelizes. Nem mesmo somos capazes de amar o nosso próximo, nem de respeitar os sentimentos do nosso próximo, como ele nos ensinou e pediu que fizéssemos.

Ao contrário do mundo islâmico, no mundo ocidental e oriental cristão capitalista, a lenda do sacrifício de Abraão ao seu Deus é um exemplo esquecido nas cinzas da mitologia bíblica. No mundo cristão capitalista, o sacrifício dos fiéis é o dinheiro ao Deus dinheiro. O dízimo dos sacrificados para o bolso largo dos sacrificadores aproveitadores.

O que Dilma Rousseff está querendo dizer aos vejistas do Brasil e às autoridades francesas é que existe uma lei universal de causa e efeito, ainda em pleno vigor, enunciada e provada por Isaac Newton e que podemos expressá-la do seguinte modo: a toda ação corresponde uma reação, na mesma intensidade e sentido, na direção contrária.

Não existem insanidade e hipocrisia maiores do que um ocidental capitalista defender a liberdade de expressão, que é o mesmo que defender um patrimônio moral que não se tem. Tanto aqui no Brasil, como na França e em qualquer país capitalista, onde a comunicação de massa é controlada pela mídia patronal hegemônica, que só divulga verdades e mentiras, muito mais mentiras do que verdades, que convêm aos interesses dos patrões. E pobre do jornalista que ousar exercê-la, porque fica sem emprego.

No nosso sistema de economia de mercado, a maioria dos jornalistas assalariados - no espaço da ideologia de seus patrões, que é a busca por lucros crescentes à qualquer custo - fazem qualquer coisa por dinheiro e fama, E isso é feito impunemente entre nós. Mas quando a usura envolve sentimentos sagrados de um povo fiel, valente e digno, o contrário de nós, como é o povo islâmico, dá no que deu no pequenino jornal em Paris.

  

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