sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Serviço de Utilidade Pública. Conheça Eudaldo Gomes da Silva




Serviço de utilidade pública

Conheça Eudaldo Gomes da Silva

Para cumprir a sua missão de entregar o Brasil ao sistema financeiro internacional e internamente molhar a mão dos oligarcas aliados entreguistas, instituindo a impunidade seletiva, e para reforçar a opressão ao trabalhador - a ditadura militar cassou, perseguiu, torturou e exterminou todos os políticos honestos do país e, fora da política, também perseguiu, torturou e exterminou todos os cidadãos e cidadãs valentes, esclarecidos, bem informados, e conscientes, para substituí-los por esses sub vermes que, na política, se locupletam nos poderes executivo, legislativo e judiciário e, fora da política, por alienados robôs histéricos, desinformados, que batem panela e se imolam ao imperialismo nazi capitalista, inocentes úteis dos interesses do capital externo, no papel de massa de manobra, de bucha de canhão dos espoliadores internacionais.

Diante de tanta canalhice dos sub vermes propinando na política, deseducando o nosso povo com péssimos exemplos de indignidade e de mau caratismo, que nos envergonha e nos agride no presente; diante da lama e do lixo que vem do topo, homenageamos cidadãos exemplares do passado recente, heróis e mártires da democracia, da justiça e da liberdade, que precisam ser conhecidos, reconhecidos e tomados como exemplo pela novas gerações.

O homenageado de hoje é Eudaldo Gomes da Silva e seus companheiros mortos na luta armada, para nos livrar do golpe militar imperialista e nos devolver o estado democrático de direito e a liberdade. 





Eudaldo Gomes da Silva


http://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/224



 ARAGUAIA, ADEUS.


Para Eudaldo e para os nossos colegas do 
Colégio 2 de Julho, seus companheiros de guerrilha, todos mortos na luta armada, para nos livrar do golpe militar imperialista e nos devolver o estado democrático de direito e a liberdade.


Repicam sinos caprichosamente

à luz difusa da pálida alvorada

bravo sangue sorrateiramente

inunda a lama úmida e apagada



da bruma acesa o silêncio vaga

e assoma o espaço, os campos de batalhas

pássaros tangem trapos coloridos

e vão tecer no alto ninhos de mortalhas.



ainda ouço o eco de seu pisar vibrante

velhos e jovens graves que por aqui passaram

romperam a noite em facho como um rio aceso

pela floresta escura onde se apagaram


para mostrar que honra é um valor eterno

como eterno é o medo dos que nunca lutaram.


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